
As contas, a modalidade Pix e os bens do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram bloqueados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na noite desta segunda-feira (21). Ele está impossibilitado de fazer qualquer tipo de transação bancária.
A informação foi confirmada pelo próprio parlamentar. “Esse bloqueio já era esperado. É um passo natural de ditadura. Tentativa de asfixia financeira como forma de chantagem”, disse Eduardo ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
O filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, apesar da decisão de Moraes, ele não recuará na sua atuação para que o governo Trump avance em mais sanções à Suprema Corte. “Estou preparado para seguir adiante mesmo sob condições difíceis”, pontuou o parlamentar.
Inquérito
Eduardo é investigado na operação que apura uma suposta coação no curso do processo, devido às articulações junto aos Estados Unidos, que fizeram com que o Brasil sofresse sanções do presidente Donald Trump, como a taxação dos produtos brasileiros em 50% a partir de 1º de agosto.
O deputado, que está no Texas, nos EUA, também está proibido de falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro que, segundo o STF, é apontado como o “financiador” de Eduardo, uma vez que já revelou ter feito transferências via Pix para manter o filho em solo norte-americano.
Falta na Câmara Federal
Não há informações sobre quando o filho 03 de Bolsonaro retornará – e se irá – ao Brasil. A licença parlamentar dele terminou neste domingo (20). A partir desta segunda (21), permanecendo ausente, serão contabilizadas faltas não justificadas.
Trump revogou vistos de ministros do STF
O governo dos Estados Unidos anunciou na última sexta-feira (18), sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pessoas próximas a ele. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou ter ordenado a revogação do visto do magistrado e solicitado o cancelamento das permissões de entrada no país para familiares e “aliados” de Moraes, sem especificar os nomes. A publicação foi feita no X, antigo Twitter.
Do Bahia.ba
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